Irritação,
inflamação e infecção nos folículos pilosos são alguns dos problemas
dermatológicos que podem surgir quando um homem faz a barba de forma
inadequada. De acordo com especialistas, o quadro pode se agravar ainda mais no
inverno, quando a pele está mais seca e, portanto, mais propensa a irritações e
dermatites. No inverno, é preciso dar atenção especial para o ato de barbear.
Procedimentos como o uso de creme ou loção hidratante pós-barba, além da função
antisséptica, acalma eventuais irritações e protege contra o ressecamento,
deixando o ato menos agressivo. Por isso e muito importante saber seu tipo de
pele para que não aconteça nada de errado coma a sua pele.
A principal queixa masculina em relação à barba nos consultórios
dermatológicos é a foliculite, ou seja, uma inflamação e infecção do folículo
piloso, que ocasiona pontos e "bolinhas vermelhas" no rosto e no
pescoço. A maioria dos homens com esse diagnóstico costuma apresentar também
nessas áreas, pústulas (lesões semelhantes a espinhas com pus), eritema,
crostas e descamação. Nesses casos, deve-se interromper imediatamente o ato de
barbear e procurar um dermatologista para que sejam indicados antiinflamatórios,
antibióticos ou antifúngicos.
O ato contínuo pode levar a irritações na pele e no folículo,
principalmente em peles mais sensíveis e com tendência a dermatites, acne,
foliculites e quelóides. Para poupar a pele, o ideal é fazer a barba duas ou
três vezes por semana, o que nem sempre é possível devido às exigências
profissionais. Raspar no sentido dos pêlos pode agredir menos a pele, ainda que
os pelos não fiquem tão curtos. Já se for feita no sentido contrário dos pêlos
(escanhoar), a barba fica mais rente. Em compensação, a resistência e o atrito
serão maiores, causando mais irritação e favorecendo os cortes na pele.
Sabendo disso agora vamos se barbear com mais saúde e
cuidado para enlouquecermos com as "gatheas".